sexta-feira, 9 de março de 2018

Fim dos motores de combustão? Exagero!

A célebre frase “parece-me que as notícias sobre a minha morte são manifestamente exageradas” dita por Mark Twain quando percebeu que o davam como morto antes de ser enterrado, serve-me perfeitamente para dizer que as notícias sobre o fim do motor de combustão interna são, manifestamente, exageradas. Eu sei que por ai andam muitos defensores das formas alternativas de mobilidade – nome bonito para os modelos com motorização elétrica – que querem salvar todos os ursos polares e evitar que sejamos todos inundados pelo gelo polar. Também sei que há muito político que reage a temas fraturantes como as mulheres histéricas, gritam e tomam decisões avulsas para aplacar a sua inquietação histriónica.

Acredito que tudo seria resolvido como nos bons velhos tempos: uma bela chapada nas fuças acabava com o histerismo e com estas decisões avulsas e sem sentido que, todas elas, têm o efeito de satisfazer a clientela e sossegar o povo, mesmo que tenham escondidas alguns alçapões para que possam fugir à palavra dada.

Enfim, como disse Mark Twain, as notícias sobre o fim dos motores de combustão interna são, mesmo, exageradas. E os anúncios que surgem em catadupa sobre a proibição dos motores de combustão interna, especialmente, os diesel, são uma mentira pegada dos políticos. Perante esta pressão, uma pergunta assalta-me sempre: durante quanto tempo vão existir motores de combustão interna? A resposta é simples: muito, muito tempo!

Quando se anuncia com pompa e circunstância que “não serão permitidos veículos com motores de combustão interna a partir de 2040” ou que “marca X vai só vai produzir veículos elétricos a partir de 2020” ou ainda “acabar com os motores de combustão interna nas cidades”, não se está a dizer a verdade toda. O que todos devemos ler – e que os políticos leem, mas não dizem ao povo, só aos interessados – é “não serão permitidos, apenas, motores de combustão interna a partir de 2040” e “acabar com os veículos equipados, apenas, com motores de combustão interna”. A partir de 2020 ou mais tarde, a maioria dos veículos será híbrida, seja um HEV (híbrido puro), PHEV (híbrido com carregamento exterior da bateria) ou MHEV (os pequenos híbridos com a tecnologia 48 volts).
Esta minha leitura baseia-se na tranquilidade que a indústria tem vindo a demonstrar perante estes anúncios espúrios que não conta tudo sobre o futuro. 

Marcas houve que se ajoelharam perante a pressão política, mas sempre porque tinham um telhado ou uma claraboia de vidro. Para o grupo Volkswagen, a saída do “DieselGate” era impossível se não virasse a agulha rumo aos veículos elétricos. Depois de enganar os americanos e o mundo, aparecer como os salvadores da humanidade e dos ursos polares era a única forma de atapetar o caminho para uma saída airosa. Já há gama e até protótipos funcionais, mas alguém viu a gama completa? Pronta a ser comercializada? O grupo VW diminuiu o investimento em pesquisa e desenvolvimento, mas em alguma altura deixou de desenvolver os seus motores de combustão interna? A resposta a todas estas perguntas é “NÃO” até porque o objetivo principal está conseguido. A memória é curta e já ninguém se lembra do “DieselGate”, hipnotizados que estão, todos, pela fabulosa gama elétrica da VW e de outras marcas de topo.

Contas feitas, em 2030, os veículos equipados com um motor de combustão interna sozinho ou como parte de um sistema híbrido, serão cerca de 70 a 80 por cento das vendas. Quanto aos motores diesel, a sua extinção também é uma notícia exagerada. Não por acaso, o Salão de Genebra que está a decorrer não estava enxameado de modelos elétricos e, por outro lado, há quem esteja a preparar modelos híbridos com motores de combustão interna com ciclo Diesel. Porquê? Porque sem os motores diesel, as emissões de CO2 serão impossíveis de controlar e tem de haver um necessário equilíbrio para evitar uma escalada das emissões de CO2.

Portanto, quando alguém diz que os motores térmicos ou de combustão interna têm os dias contados, está a laborar num disparate de todo o tamanho. O que vai mudar, muito, é a forma como estes motores vão ser usados na companhia da eletricidade. Sim, os automóveis elétricos são uma realidade e vão estar disponíveis modelos excitantes e altamente eficientes, mas não serão, tão cedo, a única forma de mobilidade. Independentemente de se saber que a produção de energia elétrica terá de passar por uma reformulação para evitar que o pico de exigência de eletricidade para a mobilidade terrestre carregue o planeta de mais poluição.

A junção da eletricidade aos motores de combustão interna, sejam de ciclo Otto sejam de ciclo Diesel, será a forma mais acertada de controlar a poluição e preparar o futuro. Que, pelo que se vai observando, apesar do histerismo dos políticos e da demagogia dos defensores do ambiente – alguns deles fazem como Frei Tomás, “faz aquilo que ele diz e não o que ele faz” – será bem diferente do que muitos hoje tentam adivinhar.

O tempo dos Eagle do Espaço 1999 já lá vai e continuamos sem colonizar a Lua, continuamos sem viagens de turismo ao satélite da terra, não viajamos pelo espaço e continuamos a depender de algumas coisas descobertas no passado para conseguir sobreviver. A tecnologia avança e hoje fazemos muitas coisas que há 20 anos seriam impossíveis, mas a completa e exclusiva eletrificação não será alcançada tão depressa e a condução autónoma continuará a ser um “gadget”. Não acreditam? Um estudo recente feito nos EUA diz que 90 por cento das pessoas não quer deixar o controlo do seu carro a um computador, mas 95 por cento está disposto a pagar para ter a condução autónoma no seu carro. Sabem o que se chama a isto? Vaidade! É como os extras que se colocam no carro: servem para dizer que os temos pois na realidade, é como as compras feitas por impulso “isto é capaz de fazer falta” e acaba numa prateleira abandonado. Porque não servia para rigorosamente nada.

Adivinhar o futuro é complicado e se fosse tarefa fácil seria um modo muito mais previsível e fácil de gerir. Porém, há algumas coisas que se podem adivinhar e, na minha opinião, a morte do motor de combustão interna ainda vai levar muito tempo até acontecer.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Narizes, automóveis, boatos e redes sociais


Quando se juntam, as mulheres falam de moda, de maquilhagem, das outras que não estão e dos gajos que elas, em segredo, andam a tirar-lhe as medidas ao rabo ou outra coisa qualquer. Os homens quando se juntam falam, decantam umas cervejas e, inevitavelmente, falam de mulheres ou de futebol. Há depois uma casta superior que discute, sobretudo, automóveis, borrachas, peças, trajetórias e mais uma série de superiores ideias que foge aos comuns mortais. Que ficam muito bem com o futebol e com o vídeo árbitro e os emails, enfim, coias sumamente importantes na vida quotidiana de um homem.

Fui apanhado no meio de um destes turbilhões há uns dias quando fui convidado para fazer uma espécie de passeata pela Arrábida e Setúbal que desaguou numa prova complementar (nome giro para andar à volta dos mecos e a dar espetáculo aos setubalenses que enfrentaram o frio ali frente ao Clube Naval Setubalense) e num jantar absolutamente opíparo no D.Isilda. E, lá está, as conversas de “gajo” estiveram, sempre, em redor dos carros de corrida.

Portanto, através desta amostra é possível dizer duas coisas. Primeiro que os homens e algumas (mais do que se pensa) mulheres adoram automóveis e corridas de automóveis sejam elas quais forem. Depois que a as opiniões são como os narizes... todos temos um!
Piorando muitas as coisas, somos servidos por redes sociais que escorrem fel e chica-espertice, com muitos a quererem estar em bicos de pés, outros ás cavalitas e mais alguns que se acham prontos para serem jornalistas porque conhecem o A, o B, o C e até o abecedário todo. Amigos, tenho uma má notícia... não é jornalista quem quer, é quem sabe e, nas redes sociais, o que fazem não é jornalismo... é porteirismo! Sim, porteirismo de porteira ou, em bom português, coscuvilheirice!

Claro está que tudo tem duas faces, como as moedas, e nascem fontes de informação como cogumelos todos os dias e os incautos, os tais jornalistas de rede social, têm a tendência de engolir isco, anzol fio e cana na ânsia de contar a última coscuvilhice ou encher o peito e “eu sei do que falo” e mostrar à plebe que em terra de zarolhos, quem tem olho é reizinho. Por isso proliferam notícias que, afinal, não o eram... revelações que, percebidas as coisas, não passaram de novidade requentada e mal amanhada... declarações bombásticas sem qualquer tipo de confirmação ou de simples busca pela verdade! As redes sociais são o ambiente propício para narigudos e boateiros. Felizmente que a maioria deles são tão inocentes e cegos pelo desejo de ter importância, que acabam por ser inofensivos ou reféns dos seus muitos “wishfull thinkings”

Hoje o Facebook foi pródigo em notícias que deixaram muitos preocupados e outros tantos a vociferar contra tudo e contra a federação portuguesa de automobilismo e karting, FPAK para os conhecidos... Dizia-se, então, que além dos atrasos na divulgação dos calendários, a FPAK se estava a preparar para ter um fornecedor exclusivo de combustível. Caiu o “Carmo e a Trindade” e o vociferar de invetivas contra a federação foi mais veloz que atear fogo a pasto seco. Das tradicionais conspirações “alguém se está a encher” até algo mais rebuscado, tivemos de tudo.

O tsunami informativo e o mau estar causado pelo simples “um passarinho disse-me” levou a FPAK a lançar um comunicado, tosco, a desmentir que haveria um fornecedor de combustível único em 2018.

Porem, tal qual um acelerador de partículas ou um TGV, isso não conseguiu travar a chuva de impropérios, descargas de bílis, simples patetices ou comentários de circunstância do mesmo jaez dos feitos na Assembleia da República pelos “monos” que ficam atrás dos líderes para dizer “muito bem!”, “apoiado!”, “muito bem!”.

Ou seja, um pequenino boato incendiou um país inteiro e deixou alguns á beira de um ataque de nervos. Quem lançou o boato, seja em proveito próprio – do tipo “lança o barro á parede a ver se fica lá” – ou apenas para encher o orgulho de quem o difunde, terá conseguido alguma coisa. O quê, não faço a mínima ideia!

Apesar de #eunaopercebonadadisto deixo aqui uma nota para reflexão... que tal, e isto é apenas uma ideia nada mais, que tal antes de abrir o canal do disparate e lançar para o público ideias, pensamentos ou maledicências, investigar um pouquinho ou, já agora, perguntar aos visados se aquilo que sabemos é verdade? Se calhar estes nossos jornalistas de rede social precisam de perceber uma coisa... o direito ao contraditório e o escutar os dois lados da questão é quase “cine quanon” na profissão. Se calhar, digo eu, é que vocês não são jornalistas e há os verdadeiros jornalistas. Talvez por isso é que as redes sociais são um areópago de mentira e invenção como não há memória. Talvez por isso o povo ande tão mal instruído...


Vá lá... pensem um bocadinho antes de dizer alguma coisa. Perguntem aos visados se é mesmo assim. E não se convençam que saber uma ou duas coisas (ou até muitas depois de lamber livros e publicações mais ou menos duvidosas na internet) de um assunto é ser um “expert” nas matérias. Ou como dizem os espanhóis, um esperto. Não... a maioria de vós acabam mesmo por ser uns grandes chico espertos...

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Regresso de Kubica: sonho ou pesadelo?


A minha avó Alice era uma senhora lindíssima, adorável, e muito sábia e um dia, ainda andava eu de calções a namoriscar miúdas que queriam era brincar com Nenucos, disse-me que “nunca devemos voltar onde fomos felizes”. Imaginando a minha cara de parvo a tentar perceber onde ela queria chegar, perguntei “o quê vó?. Disse-me ela com aquela bondade infinita naquele rosto com divina iluminação “nunca devemos voltar a fazer alguma coisa que nos deu prazer e sucesso, mas deoiis correu mal”.

Claro que encolhi os ombros, voltei á minha preocupação com as borbulhas na cara e ao intricado puzzle de Lego que tinha á minha frente. Nunca mais pensei nisso até há um tempo, quando voltei ao lugar onde tinha sido feliz. Mas essa é uma história que não cabe aqui. Dizia, então, que a minha avó Alice me disse aquela frase há muito, muitos anos e repesquei-a hoje para lembrar Robert Kubica e o seu putativo regresso á Fórmula 1.

Remexendo na poeira das lembranças, recordo que o piloto polaco (o primeiro e até agora único piloto vindo daquele pais a chegar à F1) nascido em 1984 chegou á disciplina máxima do desporto automóvel pela porta da Sauber-BMW, depois de se ter destacado na World Series by Renault. Foi campeão dessa disciplina e prometia muito. Tanto que venceu o seu primeiro (e até agora único) Grande Prémio no Canadá, reclamando para si o título de primeiro polaco a vencer na F1. E, até hoje, único!

A verdade é que a promessa nunca se cumpriu e Robert Kubica acabou por se deixar seduzir pelos ralis (tal como sucedeu a um certo Kimi Raikkonen) acabando a sua juventude irreverente por o penalizar duramente com um despiste quando estava ao volante do seu Skoda Fabia S2000. Tudo aconteceu no dia 6 de fevereiro de 2010, no Rali Ronde de Andorra quando perdeu o controlo do Fabia e um “rail” entrou pelo carro adentro quase decepando, pelo caminho, o braço direito ao piloto polaco. Já no leito do hospital deu uma entrevista à Gazetta dello Sport dizendo que iria regressar aos comandos de um F1 no ano seguinte, desconhecedor pleno dos danos que o acidente tinha causado.
Claro que não regressou à Fórmula 1, testou carros do DTM, do Le Mans Series, do WEC (chegou mesmo a estar inscrito pela ByKolles), enfim, fez de tudo para não ser esquecido tendo, pelo caminho, atrasado a sua progressão com um queda à porta de casa que lhe partiu uma perna. Ficou afastado das corridas durante um ano inteiro.

Desde o acidente fica na retina o título WRC2, na estreia da competição em 2013, com um Citroen DS3. O patrocínio da Lotos, a petrolífera da Polónia, estendeu-lhe a passadeira vermelha até à M-Sport e a um Ford Fiesta WRC. Andaram de mãos dadas prestações brilhantes com pancadas violentas, mas terminou o ano com a vitória no Monza Rally Show, batendo Valentino Rossi. Exaurido o patrocínio da Lotos, Kubica saiu dos ralis. Mas não deixou de tentar regressar á competição.

Após testes e mais testes – chegou, também, a testar um Fórmula E, mas as coisas não correram de feição – eis que Robert Kubica emergiu como possibilidade de ocupar uma vaga na Renault. Voltou a fazer testes – recrudesceram as esperanças dos seus adeptos com longas alvissaras sobre as suas qualidades – e Cyril Abiteboul, responsável da Renault F1, teceu-lhe elogios dizendo “ele continua rápido, continua consistente e, mais importante, continua com o entusiasmo do primeiro dia”, espalhando-se mais ainda ao dizer que “não via nenhum impedimento para que ele regressasse em 2018, sendo uma opção para 2018.”

Abiteboul perdeu uma belíssima ocasião para estar calado, pois agitou a água parada da carreira de Kubica e, na primeira oportunidade (chamada Carlos Sainz), marimbou-se no polaco e caiu nos braços de um espanhol vindo da Red Bull por empréstimo.

Parecia que, agora sim, as chances de Kubica tinham-se reduzido a poeira. Quiça com sete vidas como os gatos, Kubica surge ligado à Williams e está, agora, a caminho, dizem, de ser piloto da Williams-Mercedes em 2018. Mas, um piloto que em 2013 esteve no simulador da Mercedes horas a fio, mostrou progressos e velocidade, mas a quem foi dito que as limitações de mobilidade do braço seriam impossíveis de ser mitigadas quando dentro do habitáculo do Mercedes, no Mónaco, por exemplo, está melhor?

Será mesmo verdade que, fisicamente, Robert Kubica está melhor do que quando saiu devido ao acidente?! Como é isso possível com o braço da maneira que todos podem ver? Aconteceu um milagre? Não sei e como não sou médico, reduzo-me á minha pequenez neste capítulo. Mas o senso comum deixa-me sérias dúvidas sobre isso. Mas, o putativo regresso de Kubica à F.1 pode estar condenado ao fracasso não só por essa via. Sabiam que Alain Jones, Karl Wendlinger, Michael Schumacher, Graham Hill e Niki Lauda, tentaram regressar á F.1 depois de acidentes ou de ausências e só um conseguiu ter sucesso?

Alan Jones foi campeão em 1980 e no final de 1981 retirou.se, depois de um ano mediano. Repensou a reforma e estava de volta á competição em 1983 fazendo uma perninha com a Arrows. Insistiu e entrou para a formação de Carl Haas, a Beatrice Lola. A coisa correu muito mal, o financiamento acabou, a equipa desmembrou-se e Jones saiu da F1 pela porta pequena.

Mika Hakkinen sofreu um acidente horrível na última corrida de 1995 e ganhou dois títulos depois desse acidente, mas só esteve afastado das corridas uma prova. Depois fez um ano sabático em 2006 e quando tentou regressar, percebeu que o comboio já tinha passado.

Kimi Raikkonen foi campeão em 2007, saiu em 2009 depois de ter ganho apenas uma corrida nesse ano, foi experimentar os ralis, esteve na Nascar (fez uma corrida ds Truck Series) e regressou á F1 dois anos depois e tem sido um deserto de vitórias e campeonatos.

Juan Pablo Montoya regressou à IndyCar Series 18 anos depois para vencer a grade corrida americana, mas nunca perdeu atividade tendo passado pela F1 e pela Nascar.

Striling Moss sofreu um terrível acidente em 1960 no GP da Bélgica, regressou uns meses depois, mas já não era o mesmo e acabou por sair da F1 em 1962 depois de novo violento acidente.

Graham Hill já estava no seu 12º ano de Fórmula 1 quando teve um violento acidente em 1969 no circuito de Watkins Glen. Antes tinha ganho de forma brilhante o GP do Mónaco, ele que tinha nascido no mesmo ano de Mike Hawthorn, que já se tinha retirado em 1958, não se resignou e regressou á competição cinco meses depois do acidente. Foi no GP da África do Sul de 1970, mas ficou evidente que o seu instinto vencedor se tinha perdido e ao invés de lutar pela vitória, limitou-se a chegar ao final no sexto lugar. Nunca mais foi o mesmo piloto e a F1 acabou pouco tempo depois.

Niki Lauda foi o único piloto que regressou depois de um violento acidente e depois de uma primeira retirada, a ter sucesso. E mesmo assim, o titulo alcançado em 1984 face a Alain Prost caiu-lhe no colo por meio ponto (o GP do Mónaco devido á intempérie não chegou ao final e só foram atribuídos metade dos pontos). Mas durante a temporada, valeu-lhe a regularidade e o tal meio ponto, pois Prost foi sempre mais rápido que o austríaco.

Portanto, olhando à historia, a minha avó Alice tem toda a razão e dificilmente Robert Kubica será suficientemente competitivo fora dos testes. Acredito, piamente, que os médicos possam ter feito um pequeno milagre, mas não acredito que tenham feito um braço novo. Como não acredito que depois de tantos anos fora da F1 consiga ser candidato a vencer alguma coisa.

A Williams pode arriscar muito com esta contratação, mas pode, também, empochar algum dinheiro que o polaco leve consigo.

Posso estar muito enganado, mas Kubica não regressará ao esplendor de outrora nem a Williams lhe poderá dar um carro competitivo que consiga “esconder” as dificuldades físicas. 

Que querem, sou cético!

Sabe por que razão os pilotos de ralis usam tanto os travões?

Sabe porque razão, os pilotos usam tanto o travão? Certamente que nas transmissões dos troços do Mundial de Ralis os menos conhecedores inte...