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A segurança nos ralis

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O acidente de Craig Breen nos testes para o Rali da Croácia, que roubou a vida ao piloto de 33 anos, espoletou uma série de reações, umas interessantes porque racionais, outras perfeitamente ridículas e sem o mínimo sentido. Obviamente que este acidente me tocou, porque tive a felicidade de conhecer o piloto e porque sempre entendi que, não sendo material para Campeão do Mundo, era um excelente piloto e, sobretudo, uma excelente pessoa! Claro que não serei eu nem ninguém que vamos mudar alguma coisa... o Craig morreu! Mas a reflexão poderá deixar uma imagem daquilo que observadores e adeptos pensam sobre o assunto e sobre o que está a suceder. E neste exercício não quero, sequer, apontar o dedo aos pilotos pois só quem nunca competiu com um capacete enfiado na cabeça poderá pensar que alguém vai andar devagar a pensar no que pode acontecer. Nunca! Também não podemos nem devemos fazer juízos de valor sobre a forma de pilotar ou de estar de um piloto e  garanto que não é por loucura ...

Fim dos motores de combustão? Exagero!

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A célebre frase “parece-me que as notícias sobre a minha morte são manifestamente exageradas” dita por Mark Twain quando percebeu que o davam como morto antes de ser enterrado, serve-me perfeitamente para dizer que as notícias sobre o fim do motor de combustão interna são, manifestamente, exageradas. Eu sei que por ai andam muitos defensores das formas alternativas de mobilidade – nome bonito para os modelos com motorização elétrica – que querem salvar todos os ursos polares e evitar que sejamos todos inundados pelo gelo polar. Também sei que há muito político que reage a temas fraturantes como as mulheres histéricas, gritam e tomam decisões avulsas para aplacar a sua inquietação histriónica. Acredito que tudo seria resolvido como nos bons velhos tempos: uma bela chapada nas fuças acabava com o histerismo e com estas decisões avulsas e sem sentido que, todas elas, têm o efeito de satisfazer a clientela e sossegar o povo, mesmo que tenham escondidas alguns alçapões para que possa...

Narizes, automóveis, boatos e redes sociais

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Quando se juntam, as mulheres falam de moda, de maquilhagem, das outras que não estão e dos gajos que elas, em segredo, andam a tirar-lhe as medidas ao rabo ou outra coisa qualquer. Os homens quando se juntam falam, decantam umas cervejas e, inevitavelmente, falam de mulheres ou de futebol. Há depois uma casta superior que discute, sobretudo, automóveis, borrachas, peças, trajetórias e mais uma série de superiores ideias que foge aos comuns mortais. Que ficam muito bem com o futebol e com o vídeo árbitro e os emails, enfim, coias sumamente importantes na vida quotidiana de um homem. Fui apanhado no meio de um destes turbilhões há uns dias quando fui convidado para fazer uma espécie de passeata pela Arrábida e Setúbal que desaguou numa prova complementar (nome giro para andar à volta dos mecos e a dar espetáculo aos setubalenses que enfrentaram o frio ali frente ao Clube Naval Setubalense) e num jantar absolutamente opíparo no D.Isilda. E, lá está, as conversas de “gajo” es...