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Fim dos motores de combustão? Exagero!

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A célebre frase “parece-me que as notícias sobre a minha morte são manifestamente exageradas” dita por Mark Twain quando percebeu que o davam como morto antes de ser enterrado, serve-me perfeitamente para dizer que as notícias sobre o fim do motor de combustão interna são, manifestamente, exageradas. Eu sei que por ai andam muitos defensores das formas alternativas de mobilidade – nome bonito para os modelos com motorização elétrica – que querem salvar todos os ursos polares e evitar que sejamos todos inundados pelo gelo polar. Também sei que há muito político que reage a temas fraturantes como as mulheres histéricas, gritam e tomam decisões avulsas para aplacar a sua inquietação histriónica. Acredito que tudo seria resolvido como nos bons velhos tempos: uma bela chapada nas fuças acabava com o histerismo e com estas decisões avulsas e sem sentido que, todas elas, têm o efeito de satisfazer a clientela e sossegar o povo, mesmo que tenham escondidas alguns alçapões para que possa...

Narizes, automóveis, boatos e redes sociais

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Quando se juntam, as mulheres falam de moda, de maquilhagem, das outras que não estão e dos gajos que elas, em segredo, andam a tirar-lhe as medidas ao rabo ou outra coisa qualquer. Os homens quando se juntam falam, decantam umas cervejas e, inevitavelmente, falam de mulheres ou de futebol. Há depois uma casta superior que discute, sobretudo, automóveis, borrachas, peças, trajetórias e mais uma série de superiores ideias que foge aos comuns mortais. Que ficam muito bem com o futebol e com o vídeo árbitro e os emails, enfim, coias sumamente importantes na vida quotidiana de um homem. Fui apanhado no meio de um destes turbilhões há uns dias quando fui convidado para fazer uma espécie de passeata pela Arrábida e Setúbal que desaguou numa prova complementar (nome giro para andar à volta dos mecos e a dar espetáculo aos setubalenses que enfrentaram o frio ali frente ao Clube Naval Setubalense) e num jantar absolutamente opíparo no D.Isilda. E, lá está, as conversas de “gajo” es...

Regresso de Kubica: sonho ou pesadelo?

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A minha avó Alice era uma senhora lindíssima, adorável, e muito sábia e um dia, ainda andava eu de calções a namoriscar miúdas que queriam era brincar com Nenucos, disse-me que “nunca devemos voltar onde fomos felizes”. Imaginando a minha cara de parvo a tentar perceber onde ela queria chegar, perguntei “o quê vó?. Disse-me ela com aquela bondade infinita naquele rosto com divina iluminação “nunca devemos voltar a fazer alguma coisa que nos deu prazer e sucesso, mas deoiis correu mal”. Claro que encolhi os ombros, voltei á minha preocupação com as borbulhas na cara e ao intricado puzzle de Lego que tinha á minha frente. Nunca mais pensei nisso até há um tempo, quando voltei ao lugar onde tinha sido feliz. Mas essa é uma história que não cabe aqui. Dizia, então, que a minha avó Alice me disse aquela frase há muito, muitos anos e repesquei-a hoje para lembrar Robert Kubica e o seu putativo regresso á Fórmula 1. Remexendo na poeira das lembranças, recordo que o piloto polaco ...