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Narizes, automóveis, boatos e redes sociais

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Quando se juntam, as mulheres falam de moda, de maquilhagem, das outras que não estão e dos gajos que elas, em segredo, andam a tirar-lhe as medidas ao rabo ou outra coisa qualquer. Os homens quando se juntam falam, decantam umas cervejas e, inevitavelmente, falam de mulheres ou de futebol. Há depois uma casta superior que discute, sobretudo, automóveis, borrachas, peças, trajetórias e mais uma série de superiores ideias que foge aos comuns mortais. Que ficam muito bem com o futebol e com o vídeo árbitro e os emails, enfim, coias sumamente importantes na vida quotidiana de um homem. Fui apanhado no meio de um destes turbilhões há uns dias quando fui convidado para fazer uma espécie de passeata pela Arrábida e Setúbal que desaguou numa prova complementar (nome giro para andar à volta dos mecos e a dar espetáculo aos setubalenses que enfrentaram o frio ali frente ao Clube Naval Setubalense) e num jantar absolutamente opíparo no D.Isilda. E, lá está, as conversas de “gajo” es...

Regresso de Kubica: sonho ou pesadelo?

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A minha avó Alice era uma senhora lindíssima, adorável, e muito sábia e um dia, ainda andava eu de calções a namoriscar miúdas que queriam era brincar com Nenucos, disse-me que “nunca devemos voltar onde fomos felizes”. Imaginando a minha cara de parvo a tentar perceber onde ela queria chegar, perguntei “o quê vó?. Disse-me ela com aquela bondade infinita naquele rosto com divina iluminação “nunca devemos voltar a fazer alguma coisa que nos deu prazer e sucesso, mas deoiis correu mal”. Claro que encolhi os ombros, voltei á minha preocupação com as borbulhas na cara e ao intricado puzzle de Lego que tinha á minha frente. Nunca mais pensei nisso até há um tempo, quando voltei ao lugar onde tinha sido feliz. Mas essa é uma história que não cabe aqui. Dizia, então, que a minha avó Alice me disse aquela frase há muito, muitos anos e repesquei-a hoje para lembrar Robert Kubica e o seu putativo regresso á Fórmula 1. Remexendo na poeira das lembranças, recordo que o piloto polaco ...

Alfa Romeo regressa à F1. Como?

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A casa do Biscione está de regresso á Fórmula 1, é oficial! A partir de 2018 teremos a Alfa Romeo Sauber F1 Team, cumprindo a Ferrari o sonho de ter uma equipa satélite e Sergio Marchionne o nome da marca de Arese de regresso ao capô motor de um Fórmula 1. A Alfa Romeo estava ausente do grande circo desde 1985, ano em que o 185T foi o cavalo de batalha da marca. E nessa altura, já sem a Autodelta a tomar conta das operações, mas sim a Euroracing. O último motor da casa italiana foi um V8 Turbo, que saiu de cena quando a FIA decidiu impor um limite de consumo sem direito a reabastecimento para a temporada de 86. Demasiado guloso, o 890T V8 deixou de ser competitivo e como o chassis era uma bela porcaria (chegou a ser requisitado o carro do ano anterior) a Alfa Romeo decidiu puxar a ficha e desligou a operação F1 no final de 1985. E acabou mesmo com toda e qualquer relação com a competição automóvel depois de terminar com a participação nos campeonatos de turismos do final dos ano...