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Regresso de Kubica: sonho ou pesadelo?

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A minha avó Alice era uma senhora lindíssima, adorável, e muito sábia e um dia, ainda andava eu de calções a namoriscar miúdas que queriam era brincar com Nenucos, disse-me que “nunca devemos voltar onde fomos felizes”. Imaginando a minha cara de parvo a tentar perceber onde ela queria chegar, perguntei “o quê vó?. Disse-me ela com aquela bondade infinita naquele rosto com divina iluminação “nunca devemos voltar a fazer alguma coisa que nos deu prazer e sucesso, mas deoiis correu mal”. Claro que encolhi os ombros, voltei á minha preocupação com as borbulhas na cara e ao intricado puzzle de Lego que tinha á minha frente. Nunca mais pensei nisso até há um tempo, quando voltei ao lugar onde tinha sido feliz. Mas essa é uma história que não cabe aqui. Dizia, então, que a minha avó Alice me disse aquela frase há muito, muitos anos e repesquei-a hoje para lembrar Robert Kubica e o seu putativo regresso á Fórmula 1. Remexendo na poeira das lembranças, recordo que o piloto polaco ...

Alfa Romeo regressa à F1. Como?

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A casa do Biscione está de regresso á Fórmula 1, é oficial! A partir de 2018 teremos a Alfa Romeo Sauber F1 Team, cumprindo a Ferrari o sonho de ter uma equipa satélite e Sergio Marchionne o nome da marca de Arese de regresso ao capô motor de um Fórmula 1. A Alfa Romeo estava ausente do grande circo desde 1985, ano em que o 185T foi o cavalo de batalha da marca. E nessa altura, já sem a Autodelta a tomar conta das operações, mas sim a Euroracing. O último motor da casa italiana foi um V8 Turbo, que saiu de cena quando a FIA decidiu impor um limite de consumo sem direito a reabastecimento para a temporada de 86. Demasiado guloso, o 890T V8 deixou de ser competitivo e como o chassis era uma bela porcaria (chegou a ser requisitado o carro do ano anterior) a Alfa Romeo decidiu puxar a ficha e desligou a operação F1 no final de 1985. E acabou mesmo com toda e qualquer relação com a competição automóvel depois de terminar com a participação nos campeonatos de turismos do final dos ano...

Denny Hamlin imolou-se em Phoenix

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A NASCAR tem contornos que escapam a maioria dos simples adeptos e, muitas vezes, aos mais ferrenhos seguidores. Não será fácil para um europeu perceber esses contornos e ainda menos compreender porque se autoriza vinganças (paybacks como dizem os americans) em pista e se penaliza tão duramente detalhes de milésimas de milímetro nas verificações técnicas. Não é fácil perceber que os pilotos atrasados não têm obrigatoriedade de deixar passar os mais rápidos, podendo, mesmo, defender a sua posição para não perderem uma volta. Enfim, não é fácil perceber porque há 36 corridas, provas com mais de 800 km de extensão e porque se utilizam cubos de rodas com cinco pernos e um eixo traseiro rígido. Mas se perdermos algum tempo a entender a filosofia e a génese da competição, entendemos que a NASCAR é um mundo à parte e que acaba por ser tudo isto, o secretismo do livro de regras e até a correlação de forças entre os proprietários das pistas (a NASCAR, Bruton Smith e um par de privados) mai...